sábado, 27 de fevereiro de 2010

Infidelidade: moda ou desvio de caráter?


Os relacionamentos que vivenciamos nos dias de hoje leva-nos a pensar sobre a veracidade dos sentimentos envolvidos, e nos faz fatalmente chegar uma conclusão lógica: amor virou brincadeira. Digo isso sem medo de retaliações pois, como se foi revelado até mesmo em pesquisas, a taxa de infidelidade nas relações amorosas é realmente assustadora. Isso faz-nos pensar sobre a importância e a disponibilidade de se assumir um compromisso sério e de fazer deste uma relação de respeito mútuo. O fato é que atualmente a infidelidade é um "mal" não mais exclusivo da classe masculina e sim de ambos os sexos, o que dificulta ainda mais as chances de encontrarmos casais fiéis. A questão é que durante muito tempo falava-se da infidelidade masculina e no sofrimento pelo qual as mulheres passavam quando descobriam que seus parceiros não eram exatamente tudo que prometiam ser, hoje no entanto homens e mulheres possuem os mesmo direitos sobre qualquer que seja o assunto, o que sem dúvida foi uma vitória conquistada a "duras penas". No entanto com um mundo tão igual, onde ninguém é de ninguém como ficam todos os sonhos que temos de um vida de paz e felicidade, ao lado de alguém que seria incapaz de nos ferir? A fidelidade independente do sexo é um bem tão precioso, mas que esta cada vez mais sendo esquecido no fervor das relação que acabam baseado-se apenas em sexo. Se fomos analisar de forma realmente crítica em que consiste uma traição teremos a seguinte situação: um dos parceiros procura aventuras fora do relacionamento estável e não encontra nada além do que teria dentro deste (só se considerarmos a possibilidade de a aventura ser realizada com um ser de outro planeta, afinal fisiologicamente somos todos iguais e capazes, em tese, das mesmas façanhas, sejam elas ficar de cabeça para baixo ou pendurar-se no lustre, kkk), corre o risco de ficar sem seu parceiro atual que com certeza passa-lhe alguma segurança e, ainda, dependendo da aventura pode acabar com uma grave doença que lhe tirara o sossego ou até a vida. Se alguém discorda ou acrescenta pode mandar seu comentário. Pois bem, voltando ao assunto posso dizer sem medo de errar que infidelidade realmente virou moda sim, mas para todo aquele que não consegue pensar no que fazer da própria vida e da vida de quem lhe dedica tempo, amor, cuidado e respeito. Nesse caso o senso comum trata a infidelidade como desvio de caratér e é realmente essa a nomenclatura, afinal como se pode conceber que se um indivíduo pode ter sexo em segurança com um parceiro fixo cheio de sentimento e mesmo assim procura tudo isso fora e cheio de riscos? No mínimo é uma pessoa doente por sexo e precisa sim de tratamento URGENTE. Por tudo isso fica a dica: se acha que seu parceiro e você podem melhorar em aspectos íntimos ou mesmo no convívio, conversem, falem sobre como pode ficar melhor e se mesmo assim não tiver solução, aí sim parem e começem de novo com outro alguém, mas sempre tendo comprometimento e responsabilidade com os sentimentos do outro, com os seus próprio e principalmente com seus corpos, pois isso é a única coisa que realmente temos como nosso! Namorem, mas por favor façam tudo pensando na possibilidade de que o fantasma do arrependimento pode aparecer e lhes atormentar caso você perca alguém que realmente ama-lhe de verdade e que você também goste muito e talvez nem saiba... O tempo é de fazer escolhas inteligentes e não seguir uma tendência que pode custar-lhes a felicidade... Pense...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A vida à Dois


Olá! Voltei pra falar de um tema complexo, porém engraçado. Digo isso porque quando conhecemos alguém e nos apaixonamos por este, temos a impressão que quando vemos essa pessoa tudo fica lindo, iluminado, colorido, cheiroso, enfim a vida fica mais bonita. Isso não deixa de ser verdade, o amor nos faz assim mais tolerantes, amáveis e felizes mesmo. Quem nunca viu como um amigo (a) fica com cara de bobo quando esta apaixonado? Isso é muito bom, mas pode clamuflar várias "imperfeições" da pessoa amada, o que não é literalmente um problema, tendo em vista que ninguem é mesmo perfeito. Passado o tempo do encantamento, começa a aparecerem os "defeitinhos" onde se percebe que "ele(a) nem é tão cheiroso(a) assim", "o papo nem tem tanta graça", "ah! e o ronco!", e assim voltamos a ser simplesmente humanos. É exatamente nessa hora que o amor aparece ou não, pois paixão é um sentimento maravilhoso mas que dura apenas o tempo de um sonho bom, isso não quer dizer que quando acaba a paixão temos que partir para outra, não, isso quer dizer que a hora agora é de voltar a usar a cabeça, pois ao contrário do que se imagina o amor é sim racional, pois é nesse momento que vemos a pessoa amada como ela realmente é, e assim decidimos se queremos ou não seguir junto com ela fazendo da vida a dois um ato de companherismo mútuo. É interessante quando se analisa a vida de um casal e percebe-se que apesar dos inúmeros defeitos de ambos, eles se completam, se aceitam, se entendem. Dizem também que os opostos se atraem, mas se observamos não é exatamente assim não, os casais se parecem e se completam! O importante é termos a conciência de que principe encantado e princesa de contos de fada não existem e por isso não devemos esperar por um ser perfeito e iluminado que trará o milagre da felicidade constante em nossa vida. Todo casal, por mais que estejam em sintonia, discutem de vez em quando, isso não constata uma escolha errada de vida ou ainda uma infelicidade permanente, se imaginarmos que discordamos em algum momento até de nossos próprios pais que nós tranformaram no que somos... Eu não estão aqui dizendo que nossos príncipes e princesas fatalmente se tornaram sapos, mas sim que a vida a dois é cheia de surpresas boas e ruins e que esse relacionamento ora ira agradar, ora irá desiludir, no entanto essas "briguinhas" não podem ser fator determinante para o fim. O recado que quero dar é: Não se precipite em momento de descontentamento, pois tudo passa e quando a "poeira" da raiva baixa percebemos que as coisas nem eram tão graves assim. A vida à dois tem seus momentos altos e baixos como qualquer coisa na vida e por isso não devemos terminar um relacionamento por impulso, ou de forma precipitada, não estou com isso dizendo que deveremos engolir tudo, ou aceitar situações que nos diminuam, mas sim de coisinhas pequenas que por orgulho as vezes defendemos. Pensemos no que temos e no que poderemos ter...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Importância do Casamento


Nossa sociedade é repleta de tradições e costumes que atravessam o tempo e, embora um pouco enfraquecidos, resistem as mudanças fazendo com que as histórias passadas de mãe para filha, em grande parte dos casos, se repitam. É ai que entra a questão "casamento" com todos os seus rituais e superstições. A maioria dos casais em conversas informais, declaram não se importarem com cerimônias e coisas do tipo. No entanto se falarmos com mulheres separadamente a conversa toma outro rumo. Afinal qual a mulher que não gostaria verdadeiramente de ter seu dia de rainha, com direito a vestido, véu, grinalda, damas de honra e uma igreja inteira somente a sua espera? Mas é nesse sentimento que mora o perigo. Casamento não é apenas uma festa, onde se comemora a união com a pessoa amada. Essa cerimônia, apesar de estar sempre ligada a uma grande festa, é o momento onde as duas partes, homem e mulher, entregam-se um ao outro e juntos pedem a bênção de Deus e também se comprometem com Ele em respeitar-se, amar-se e juntos enfrentarem dificuldades ajudando-se mutuamente. Não falo aqui de nenhuma religião específica e sim de um compromisso entre Deus e nós. O casamento não pode nem deve ser encarado como apenas uma festa, pois o ritual em si exige muita concentração do que foi proposto e na aceitabilidade de quem assume os compromissos. Me atendo a cerimônia religiosa católica, que é a que conheço e a aonde foi realizado meu casamento, posso dizer que a preparação dos noivos começa bem antes da cerimônia em si. Existe um curso, que é dado por casais que são frequentadores da Igreja, direcionado aos noivos onde se aprende muito com a experiência de quem tem muitos anos de casamento e de companheirismo, por que existem casais que estão a anos juntos mas parecem inimigos. Assim descobrimos quais as dificuldades, onde não cometer os mesmos erros, a ser paciente com o outro e principalmente que casamento não se trata de uma brincadeira onde quando se enjoa pára-se de brincar. O que falo aqui não se trata de uma crítica a casais que não são casados em uma Igreja. Falo da impôrtancia de encara-lo como dádiva de Deus. Também não digo que Deus não esteja presente em um casamento que não tenha sido formalizado, o que quero mostrar apenas é a graça que recebemos quando colocamos nosso relacionamento na mãos de Quem mais nos ama. Por isso, seja casado na Igreja ou não, tente descobrir quão é maravilho a convivência a dois com a presença de Deus. Quando achamos o companheirismo no outro, encontramos também a vida de glórias que só o Pai pode nós oferecer!!! Érica essa foi pra vc minha grande amiga, pois foi juntas que descobrimos esse tesouro que foi nossos casamentos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sexo x Amor



O mundo conturbado em que vivemos, onde o tempo torna-se cada vez mais precioso e as relações acontecem de maneira cada vez mais rápida e superficial, leva-nos a refletir sobre a qualidade desses relacionamentos e também com qual intensidade acontecem. É nesse contexto em que observamos a quantidade espantosa de casais encarando relacionamentos apenas pelo prazer de fazer sexo. Não estou aqui dizendo que sexo por si só não seja prazeroso, mas acompanhado de amor com certeza faz toda a diferença. Conheço casos de relacionamentos baseados única e exclusivamente nos hormônios sexuais, onde a ebulição destes causam prazer e bem-estar, mas e quando tudo acaba? Sexo faz bem para a saúde, para o humor e até para a pele e cabelos, no entanto quando associado a sensação de continuidade, que é dada pelo amor, torna seus benefícios mais duradouros. Apesar de as mulheres terem alcançado um grau de igualdade perante os homens, várias pesquisas ainda os colocam como os maiores responsáveis pelas relações onde somente está presente o sexo. A preocupação em questão é: as mulheres começaram a encarar isso como algo que faz parte da normalidade. Será mesmo normal fazer sexo sem nenhum tipo de comprometimento emocional? Até quando seremos tratadas apenas como uma boneca inflável que depois do uso é guardada dentro do guarda-roupas. Aposto que todo mundo conhece ou já se deparou com uma dessas bonecas. Amor além de só fazer bem, nos motiva a cuidarmos mais de nós mesma para que o outro encontre em nós além do prazer da carne, companheirismo, alegria de estar junto, de conversas na madrugada sem sono. Isso sim é que faz a companhia valer a pena. Eu sempre costumo de dizer que sexo se encontra em qualquer esquina, e da melhor qualidade, pois existem profissionais especializadas no assunto, kkk... Mas e boa companhia? Só mulheres realmente inteligentes podem dar! E como somos uma legião delas, abaixo ao sexo sem amor, abaixo as mulheres que não cuidam de seu bem mais precioso ( seu próprio corpo) e abaixo aos homem que querem fazer de nós, pessoas muito especiais, apenas um objeto!!! Amiga essa foi inspirada em você...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Onde foi que eu errei?


As mulheres, após um fracasso amoroso, sempre se perguntam onde erraram, o que deixaram de fazer, de ser, onde poderiam ter melhorado e onde estariam os excessos. Esse tipo de questionamento faz parte do sentimento de incapacidade, de derrota e de fragilidade. Esse tipo de situação não foge ao normal de qualquer história que chega ao fim de forma mais dolorosa, no entanto cabe a nós, mulheres, abandonar essa herança deixada por nossas antepassadas de que somos apenas produtos de nossos companheiros e que se deixamos de agradá-los com certeza faltou sabor em nós. Se compararmos as obrigações diárias de ambos os sexos, perceberemos que o julgado "frágil" sempre possui duplas ou triplas jornadas o que faz de nós mulheres dinâmicas, fortes e polivalentes. Então, partindo deste pressuposto fundamental de força e superioridade, eu lanço a pergunta: De quem mesmo foi a culpa de um relacionamento fracassado? Uma coisa posso garantir de um lado apenas é que não foi. Apesar de estarmos em um blog entitulado "Mulheres Apaixonantes", não nos ocupamos apenas em massacrar a imagem de pobres homens indefesos, mas nos empenhamos em exaltar as inúmeras e incontáveis qualidades femininas, que com certeza se doam bem mais intensamente em tudo que fazem, e não podem serem vistas como responsáveis diretas por vidas separadas. Por isso vai agora um recado para vocês mulheres maravilhosas: "Vocês são mulheres, mães, esposas, trabalham dentro e fora de casa e apesar de tamanha jornada nunca perdem o brilho de serem lindas, competêntes, e por tudo isso, merecem sempre o melhor que a vida pode oferecer-lhes e nunca aceitem menos do que isso, ok!!!!!! beijos e até a próxima....

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mulheres são complicadas?

A vida feminina é envolta de grandes mudanças comportamentais. Uns acreditam que isso seja o resultado dos terríveis hormônios que variam de acordo com a idade, atividade, alimentação, etc. No entanto isso não pode ser encarado como fator determinante para que esse "sexo frágil" seja visto de forma patológica. A verdade é que mulheres precisam ser ouvidas, observadas e, até por que não, estudadas de forma mais amorosa e detalhista. Generalizar essa classe , é o maior erro cometido pelos inúmeros "machões" que insistem em usar as mesma cantandas, dar os mesmos presentes ( flores e bombons) e usarem sempre o truque do drops de menta na boca achando que isso camuflará um possível mau hálito. O importante é, nós mulheres, sabermos que todo ser humano é complicado e isso não é exclusividade nossa, pobres mortais, que só queremos ser olhadas mais atentamente e com mais amor...