sábado, 20 de março de 2010

Filhos x Educação

Olá queridos (as), no texto de hoje gostaria de expressar de forma objetiva todas as minhas impressões sobre tudo que ja vi e li sobre educação familiar . Espero que gostem!!!

Durante algum tempo profissionas de áreas sociais procuram estudar a melhor forma de esducação familiar, onde os pais possam atuar de maneira eficaz para obter o controle de filhos que quando crianças fazem birra por qualquer motivo, quando adolescentes acham que ja conhecem e podem tudo e quando adultos acabam obtando ( em alguns casos) em abandonar quem tanto lhes ofereceu amor e segurança.

Vou começar falando do comportamento dos pais diante dos filhos ainda pequeninos. Quando nasce um filho do sexo masculino, quase todos os pais começam com simples e inocentes brincadeiras do tipo: "Cadê o pintinho das meninas", "Olha filho aquela gatinha ali" ou ainda " Meu filho vai ser macho, pegador" e coisas do gênero. Brincadeiras engraças ou imbecis? Eu mesma respondo: IMBECIS. Todos nós fazemos descobertas ao longo de nossa vida e isso é uma evolução natural de qualquer ser humano. Diante disso é totalmente desnecessário induzir uma inocente criança com certos assuntos que ainda não fazem nem devem fazer parte de suas atuais preocupações. Costumo dizer sempre quando presencio uma atitude boba dessa natureza que não temos o direito, mesmo sendo mães e pais, de tirar a inocência de uma criança!

Outrora porém, quando nasce uma menina a postura dos pais tornasse totalmente contrária ao primeiro caso. A menina é tratada com todos os segredos, cheias de etiquetas e tudo mais que possa inibir sua curiosidade natural. Ai é onde chego ao ponto de dois pesos e duas medidas que pais e mães costumam adotar erroniamente e em muitos casos dentro da mesma familia. Casais com filhos de ambos os sexos onde o filho pode sem problema algum "acediar" meninas de outra familia, enquanto a filha será intocavél por outros meninos que tiveram o mesmo tipo de criação do próprio irmão.

As crianças de hoje, nem em pensamento tem a inocência de outras dos tempo de nossos pais e avós. Sabendo disso devemos nós policiar diante dessa precossidade infantil e cuidar para que certas coisas, que em qualquer tempo da história são ruins, não venham a influenciar de forma negativa a educação dos pequeninos que crescem sempre com a bagagem do que lhes foi ensinado mesmo quando bem jovem, pois é um erro acharmos que tudo que lhes é passado some com o tempo do consciente de cada um.

Quando lidamos com a fase "aborrecência" como é chamada a adolescência, pais e mães passam pela delicada missão de acalmar hormónios aflorados loucos por aveturas. Os homens como sempre com aquela visão privilegiada de quem pode tudo, as "futuras" mulheres com a sensação de serem as próprias "Juliana Pães" cheias de charme com a intuição de que são sempre donas da situação.

Chegam a ser engraçado a comparação de que os problemas crescem junto com os filhos, mas na verdade isso não é uma regra, pelo menos não de pais que procuram educar seus filhos de forma correta. Não digo que existe uma receita a ser seguida, pois lidar com seres humanos requer uma visão subjetiva de cada um. Porém digo que se plantarmos as sementes certas de prudência, respeito consigo e com os outros e liberdade com segurança, poderemos contar com pessoas mais esclarecidas de seus desejos e mais conscientes de suas escolhas.

Por isso pais e mães devem sempre ser cautelosos diante de educação de seus filhos, levando em consideração que servem de espelhos e como tão verão em seus filhos reflexos do que são. Termino dizendo que liberdade na educação é extremamente importante, no entanto pais e mães além de amigos devem continuar exercendo o papel de pais, impondo limites certos nas horas certas e acolhendo de acordo com a situação. Por enquanto é isso...

terça-feira, 9 de março de 2010

FILHOS: BENÇÃO OU CARMA?


Quando vemos um lindo bebê de olhos azuis e cachos loirinhos, desperta em nós imediatamente um instinto de cuidado, de proteção e de carinho, o que é perfeitamente normal e faz até bem para nossa evolução como seres humanos. Junto a isso surge também um sentimento maternal/paternal que nos impulsiona para a concretização desse “repentino desejo aflorado” de também conceber tamanha dádiva de Deus. Quando isso é feito de forma acordada entre ambos – futuros pais e mães – essa experiência cheia de surpresas, na maioria boas, tende a ser um momento de felicidade onde o preparo familiar com certeza estará presente e as dificuldades que surgirem serão superadas de forma mais rápida e consistente. Mas e quando os filhos surgem de forma “acidental”, ou seja, sem planejamento algum e ainda por casais sem nenhum tipo de compromisso sentimental, jovens adolescentes sem nenhum aparato financeiro que lhes assegure as condições necessárias para o cuidado de alguém tão precioso e inofensivo? O que fazer então? A solução na maioria dos casos se dá através da interrupção deste ser tão sedento por vida. E assim acontecem milhares de abortos sem comprometimento algum com a vida nem a morte, com os ensinamentos de Deus e com o respeito ao próprio corpo de quem carrega tamanho tesouro. A gravidez em seu significado puro é sem dúvida um momento muito especial, onde o casal compartilha com Deus a experiência magnífica de dar origem a outra vida. Quando isso acontece em momento precipitado tudo fica mais vulnerável a resultados desastrosos, pois, quando o aborto, por algum motivo, é descartado surgem pais e mães sem preparo para a criação de uma criança que exige cuidado, educação, alimentação adequada e uma família com um mínimo de preparo psicológico. O tempo passa e a cada fase da evolução infantil, o preparo familiar tem que ser cada vez maior no intuito de defender, na forma mais absoluta da palavra, a criança de todos os lados obscuros da vida que só tendem a aumentar na proporção em que elas evoluem. Não é raro ouvirmos nos noticiários violências diversas contra os pequeninos que vão de abandono, maus tratos e até violências realmente brutais. O pior é a realidade mostrada pelas estatísticas que denunciam os familiares e até próprios pais como autores de tais barbaridades. É para essa falta de preparo que devemos nos atentar, pois se levarmos em consideração que somos os principais e únicos responsáveis pela vida desses indefesos anjos, seriamos com certeza mais prudentes ao concebê-los.Por isso se filhos são carmas ou bênçãos, posso responder que são sempre bênçãos, os carmas somos nós quem criamos. Voltarei no próximo texto falando da educação familiar dos anjinhos que Deus nos confia...