segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A vida à Dois


Olá! Voltei pra falar de um tema complexo, porém engraçado. Digo isso porque quando conhecemos alguém e nos apaixonamos por este, temos a impressão que quando vemos essa pessoa tudo fica lindo, iluminado, colorido, cheiroso, enfim a vida fica mais bonita. Isso não deixa de ser verdade, o amor nos faz assim mais tolerantes, amáveis e felizes mesmo. Quem nunca viu como um amigo (a) fica com cara de bobo quando esta apaixonado? Isso é muito bom, mas pode clamuflar várias "imperfeições" da pessoa amada, o que não é literalmente um problema, tendo em vista que ninguem é mesmo perfeito. Passado o tempo do encantamento, começa a aparecerem os "defeitinhos" onde se percebe que "ele(a) nem é tão cheiroso(a) assim", "o papo nem tem tanta graça", "ah! e o ronco!", e assim voltamos a ser simplesmente humanos. É exatamente nessa hora que o amor aparece ou não, pois paixão é um sentimento maravilhoso mas que dura apenas o tempo de um sonho bom, isso não quer dizer que quando acaba a paixão temos que partir para outra, não, isso quer dizer que a hora agora é de voltar a usar a cabeça, pois ao contrário do que se imagina o amor é sim racional, pois é nesse momento que vemos a pessoa amada como ela realmente é, e assim decidimos se queremos ou não seguir junto com ela fazendo da vida a dois um ato de companherismo mútuo. É interessante quando se analisa a vida de um casal e percebe-se que apesar dos inúmeros defeitos de ambos, eles se completam, se aceitam, se entendem. Dizem também que os opostos se atraem, mas se observamos não é exatamente assim não, os casais se parecem e se completam! O importante é termos a conciência de que principe encantado e princesa de contos de fada não existem e por isso não devemos esperar por um ser perfeito e iluminado que trará o milagre da felicidade constante em nossa vida. Todo casal, por mais que estejam em sintonia, discutem de vez em quando, isso não constata uma escolha errada de vida ou ainda uma infelicidade permanente, se imaginarmos que discordamos em algum momento até de nossos próprios pais que nós tranformaram no que somos... Eu não estão aqui dizendo que nossos príncipes e princesas fatalmente se tornaram sapos, mas sim que a vida a dois é cheia de surpresas boas e ruins e que esse relacionamento ora ira agradar, ora irá desiludir, no entanto essas "briguinhas" não podem ser fator determinante para o fim. O recado que quero dar é: Não se precipite em momento de descontentamento, pois tudo passa e quando a "poeira" da raiva baixa percebemos que as coisas nem eram tão graves assim. A vida à dois tem seus momentos altos e baixos como qualquer coisa na vida e por isso não devemos terminar um relacionamento por impulso, ou de forma precipitada, não estou com isso dizendo que deveremos engolir tudo, ou aceitar situações que nos diminuam, mas sim de coisinhas pequenas que por orgulho as vezes defendemos. Pensemos no que temos e no que poderemos ter...